Grana eleitoreira.

Em um ano pré-eleitoral, o presidente Lula deu uma molhadinha de R$ 1 bilhão de reais, na mão da galera dos municípios. Esse arreganhamento do cofre beneficiou inclusive as prefeituras que elevaram gastos com pessoal. Justificando o repasse, Lula declarou que o problema do Brasil não são os gastos da máquina administrativa, e sim sua ineficiência.

Ora, isso nós estamos todos carecas de saber. Essa ineficiência poderia ser até confundida com incompetência. Mas, pelo que conhecemos da competência dos políticos nacionais na lida com o dinheiro público, é certo que essa bufunfa vai tranquilamente engordar o caixa dois dos aliados municipais, garantindo o apoio necessário a eleição da canditada da situação. Ela, a verba, certamente jamais chegará ao seu destino final: os benefícios diretos ao cidadão.

Obviamente, uma meia dúzia de gatos pingados acabarão sendo beneficiados, e algumas migalhas das mais de 1 milhão de moradias previstas por esse aporte financeiro, serão entregues.

Outra coisa muito certa, é que essa parcela ínfima de beneficiados, será exaustivamente usada em palanques por esse Brasil à fora, pra garantir a eleição da sucessora do atual presidente.

Essa conversinha fiada e benevolente do governo, faz parte somente da lavagem oficial de uma grana preta que vai para um saco sem fundo, institucionalizado, que sustenta a corrupção, o desvio de verbas, e a gastança generalizada da classe política. Classe política essa, que pouco se importa se tem gente abaixo da linha da pobreza morando debaixo de viadutos, sem comida, sem escola ou hospitais públicos.

Obviamente que a parte da grana que não for desviada para as campanhas políticas, não vai ficar perdida nas entranhas da burocracia estatal. Ela vai acabar financiando as passagens do próximo carnaval da Adriane Galisteu.

Viva o País da impunidade!